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  • Foto do escritorCelma Pinto S Póvoa

CRÔNICA A FORÇA

Atualizado: 29 de nov. de 2021



A Força


Sutis



Recebi um convite para escrever sobre uma das maravilhas da cidade. Foi então que uma pessoa estava observando a sessão de fotografias que costumo fazer no local antes de escrever, aproximou e questionou: Por que você não escreveu sobre o dia 18 de maio?


O que fiz dia 18 de maio?


Relevância? Marca luta contra o abuso e a exploração de crianças e adolescentes.


O Sol nasce pela manhã com um brilho vivíssimo. Vitamina D em abundância as dimensões altíssimas de calor vão aumentando em determinadas horas do dia.


A luz fria da Lua, acalma e brilha. Reflete em seu turno, claridade suave. São proporcionalmente compatíveis em seus valores. Astros que nascem sem timidez, sem ameaças, sem medos. Não há na terra quem tenta. São forças em magnitude.


Força tem uma mulher que em seu ventre gera almas. Cérebros pensantes que se excitam quando estimulado com reações de respeito. Nas entranhas uterinas recebem estímulos de carinho. E sentirá a dor do parto...


Está escrito. A mulher sente dor, foi determinado. E basta.


Força, Deus permitiu ao homem quando disse: trabalha e sustenta sua família com o suor do teu trabalho. E tem o reforço quando está cansado.


Isaias 40: 29 diz: "Ele fortalece o cansado, e dá vigor ao que está sem força.

Força? Não se mede''.


O homem alimenta os seus. Tem forças superiores.


Se mede forças de quem gera vidas? É luz.


Nessas proporções faltam forças para a criança indefesa, o adolescente explorado, obrigado a se calar, muitas vezes sem condições de discernir na sutileza da intenção.


O Silêncio da criança, é um silêncio fogo em brasas incandescentes. Angustia, dor, falta de prazer na vida. Não contempla o brilho do sol, nem o fulgor da lua. Vive sem vida, com vergonha. Padecem de ameaças e medos. Forças opostas. Há na terra quem tenta. São sutis.


Obrigado a sujeitar a imposição do mais forte, vivem em um mundo subliminar de desânimo, decadência e revolta.


Nas dimensões das perspectivas do Eu o conhecimento da dependência dos valores coletivos da família a religião e a cultura. A proteção é um dever do Eu e do outro de perceber a diferença de carinho x abuso.


Ao longo da vida o abuso, uso da força, a exploração na dimensão subjetiva do Eu consciência e vivência interior fruto da introspecção local onde a pessoa faz uma reflexão sobre o que ocorre no seu íntimo.


É lá no mais profundo refúgio que vive momento de angustia, sofrimento, prisão e traumas.

A reverência ao semelhante é o remédio para cura da alma. O respeito ao próximo é a melhor coisa na vida. É paz interior.


Luís Eduardo Magalhães, Bahia Brasil, 29 de maio de 2021.


Celma Pintos dos Santos Póvoa




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