CAVALO SELVAGEM
Mistério? Sim. Bravo? Original do seu mundo. Vive em plena liberdade. Habitat natural. Pisa em serpentes, dribla leopardos. Apresenta força e resistência. Próprio da selva, agreste. Têm o espírito de livre-arbítrio.
Suas crinas são mágicas ao vento leva sabedoria selvagem com um bálsamo emadeirado de raspar em árvore com aroma agradável. Um quadrúpede curioso, misterioso, rápido e talentoso. Galopam pelo campo em busca de saciar a fome.
Caldas longas acariciam o corpo e as pernas demasiadamente incansável. Seu aparelho locomotor o casco é resistente suporta o peso, absorve o impacto com o solo. Chacoalha o sangue para o restante do corpo.
Alimentam de vegetal, pastam metade do dia. Não tem tédio. É Silvestre. Eleva seu tempo a curtir o mais sublime prazer de viver em meio aos amores com a selva. “Selva menina mistério que cheiro gostoso que vem de você”. Densa molhada.
Zonas altamente arborizadas. Tem uma grande quantidade de arbustos e emaranhadas selvagens. Natural, isolada. Suculenta.
A selva é atraente, sexy e úmida, oferta todos os prazeres. É versátil possuem espaços diferentes para cada espécie. Maior Biodiversidade. Um paraíso em verdes tons. São implacáveis, mas demonstram fragilidades. Apetite? Desejo?
Mistério! O amor entre o cavalo e a selva é genuíno e prazeroso, é vivacidade. Não sente falta. Vivem em plena harmonia e prazer. E vivem longos anos/séculos.
Bárbaro, incivilizado, primitivo. O selvagem confirma fascínio ao prazer em viver na selva.
Dividimos o planeta com seres misteriosos e deslumbrantes. A natureza do cavalo selvagem exerce um grande fascínio e desafiam a compreensão.
Relacionamentos urbanos em ações agrestes próprio de selva, Domesticado pela vida bruta das metrópoles. O homem urbano que vive na selva da vida em desassossego em conflito interno.
Aproveita esse habitat procura o que mais agrada ao seu redor e ame intensamente. O segredo é o seu chão. O chão ao qual pisa, o equilíbrio é seu. Esse é o ponto crucial das decisões humanas.
No mito da “Parelha Alada de Platão” ele define um cavalo sangue bom. O amor é a elevação da alma a Deus. Os lados elevam o que é pesado ao divino que é belo e bom o tempo todo. Conduz a alma ao que é bom ao que é belo.
O outro de personalidade avessada e sangue ruim. O delírio erótico.
A Ânsia selvagem. As paixões o libido, a sensibilidade e a agressividade. São características de outro Alada de Platão. É uma eterna guerra entre o prazer e a consciência plena. Seria a compreensão do que de fato pode? Do que de fato faz feliz? Ou faz correto?
Na vida os momentos opostos se entrelaçam. Quando se sentir sozinho, em uma luta interna, não sinta você tem uma avalanche de possibilidades de escapes dentro de sua selva mental, de sua Alada. Trabalhe o Eu que está fervendo dentro de você.
Aproveita a espera ao qual é subordinado a viver, consagra esse momento irrigado e apaixone-se por você. Se ame. Você precisa driblar os leões capitalistas, egocêntricos e racistas.
Luís Eduardo Magalhães, Bahia Brasil, 20 de dezembro de 2020.
Celma Pinto dos Santos Póvoa
Comments