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  • Foto do escritorCelma Pinto S Póvoa

Crônica One hundred years



One hundred years

De um novo jeito de fazer


13 de fevereiro de 1922 a 13 de fevereiro de 2022


Em treze de fevereiro de dois e vinte e dois, um dia nubiloso, anunciando uma chuva mansa indicando que chuviscou a noite toda. Um domingo com pássaros felizes. O sol ao alto admira a função das nuvens e aguarda seu momento de brilhar, sabe que a chuva é passageira, é o sol que faz morada.


Lá fora os sons de automóveis que vão e voltam levando em seus interiores cérebros pensantes que almejam...

Assistindo um vídeo feito pela Fundação Padre Anchieta um trechinho da fala de Tarsila do Amaral discorrendo sobre os novos elementos de pintura que ela havia levado para a Semana da Arte Moderna.


Com as letras almofadadas do teclado escrevo uma Crônica enaltecendo o tempo, tempo, tempo, assim como diz Caetano Veloso, com a Oração ao tempo.


Em uma época de turbulência política, econômica e cultural criar sentido, liberdade criativa ruptura com o passado e valorização da cultura nacional precisa ser lembrado... escrito, falado ou declamado.


Os rastros são marcas deixadas por um homem sedento de conhecimentos, de passo a passo caminha uma vida. Em busca de liberdade travou combates. Com uma mente angustiante mostrou que em pedaços pode perceber o interior do que de frente parecia tão belo. Impressionou e provocou mudança distorcidas, quebradas porem reais.


O cubismo limitação do campo de visão, realidade fragmentada, possibilidade de visualizar os lados, as faces, são apresentadas a olho nu. Em fragmentos pode se perceber outros ângulos.


Futurismo contra o passado, contra o presente, valorizar e visionar o futuro.

O homem é um artista do tempo, a exploração a inquietação e a inteligência é indescritível. Contra ou a favor é um gênio em busca de conforto para seu meio. É com brasa quente que se transforma uma joia.


Expressionismo interpretação da realidade a partir da angustia e crise interior em busca de uma nova visão das coisas, dos sentimentos, de uma forma hiperbólica. As expressões da vida real estão longe de ser admirada em outdoor apreciado pela luz da lua, a céu aberto. Não foi funesto provocar transformação artística.


Dadaísmo por meio da provocação uma característica da arte, da zoeira provocando a arte clássica “sem sentido. ” Aqui o nada faz sentido. Provocativo debochado.


Estupidez seria não provocar o óbvio. É no aborrecimento que desperta a capacidade de duvidar do que pode não está dando certo no interior de cada um, criticar as atitudes do Eu pode acarretar em desígnios benéficos, em analisar a loucura de atitudes errôneas.


Surrealismo espontâneo, inconsciente do onírico, extravasar o que está reprimido, emocionalmente, sexualmente, afetivamente. Expressão do inconsciente.


Procure a sabedoria da sua vida, seja inteligente, perceba o que te faz feliz, aprenda com as lições do que pode não ter dado certo. Observe seu desejo interior, procure objetivo nas coisas mais simples. As vitórias? Reflexões? É no pensamento que está alojado o sonho.


O início do modernismo, estopim da arte moderna. A turma que vai à frente apontando o que vai ser bom no futuro, quebrar barreiras, avante.


Aproximar do que é real é clássico, interpretar o real é Arte. Glosar, perceber através de outras maneiras de exibir a criação do artista. A forma de ver um novo método que é a grande mudança. Buscar o diferente, buscar o que de fato, é melhor.


Agora tu tempo, mostra a história em cem anos sorrindo.

A luz do sol a gente encobrindo.

E a vida na terra continua seguindo,

De ventre em ventre as gerações ressurgindo.


E a estética que reinava no país,

Perde força e a nação ganha raiz,

O movimento modernista,

Deixa a antiga regra imposta infeliz.

Da pena ao lápis e ao giz e com pincel atômico um jeito novo de ser feliz.


Os tempos passaram as mudanças ficaram.

As testemunhas gramaticais dessa data mudaram.

E para o celeste levaram.

O saciar do prazer de ser livre, viver e escrever, mudanças radicais.


Das flores nascem os amores,

Do céu a brisa que cai,

E com uma cantiga compreende a angustia

Escrita cantada ou expressada dos de que de alguma forma se vai.


Tem versos? Sim...

Em decassílabos?

E viva a liberdade de expressão.


Luís Eduardo Magalhães, Bahia – Brasil, 13 de fevereiro de 2022.

Celma Pinto dos Santos Póvoa


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1 commentaire


paulinhazimmer24
paulinhazimmer24
14 févr. 2022

Que encanto!😍

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