Na trajetória do progresso tecnológico o aprimoramento do ser humano é de um objeto circular que se move ao redor de um eixo central. Com diversos usos a Roda é uma das maiores invenções de todos os tempos.
Originou diretamente das antigas carruagens puxadas a cavalo. Servia para transportar aglomerações antigas. O aperfeiçoamento foi a instalação de um aro de madeira que permitia um desgaste uniforme na superfície.
Muitos anos depois surgiram os aros de metal. Disco abaulado, raios de arame artilharia, pneumáticos até as rodas de Liga Leve. Feita de uma liga extraída do alumínio para reduzir o peso, silício e ferro para garantir a resistência. Linda, legítima, leve.
Estilo resistente. Com tanto atributo e essencialidade a Roda recebe uma Missão ao qual precisa girar mundo. Não obstante, foi até o Museu da Universidade de Pensilvânia em Washington.
Iluminado está em um tablado, base. A identidade cravada em roda pés. Suas características perpassam gerações.
Sei que partes do seu legado está em museu. Guardado a sete chaves, em temperatura que conserva sua história. Livre de poluição, calor e frio excessivo. É membro de uma seleta parte da sociedade.
Sua descendência ainda não chegou em todos os lares. Abrolhou de você Internet uma rede que conecta milhões e a Informática manutenção, programação com uso de dispositivos que processam dados em todo planeta.
Todavia essa tecnologia está distante de ser utilizada pela totalidade dos seres consumistas.
A paciência e calma do olhar de quem passa o tempo conservando seu valor, biografia e importância. Afável questiona. Me conheces? Apresenta-me com cautela, sabedoria e astúcia. Qual seu ofício?
Faço parte de serviços essenciais. Estou em espaços que leva alimento, remédio, alívio. Transporto pessoas. Meus neurónios queimam em asfalto quente. Enfrento poeira, alagamento, trepidação.
Quando sou atingida por objeto cortante, sou interrompida com tratamento agressivo para cobrir os espaços e não atingir a excelência e utilidade de minha função.
Não parei. A sociedade está em casa, se previnem porque o mundo está adoentado. Sirvo a humanidade nas mais variadas necessidades. Permita-me partilhar com você a contemporaneidade. Era um monstro tecnológico.
Foi criado para computar tabelas de artilharia. Época de intensa evolução tecnológica.
Meu velho amigo Eniac conhecido numérico eletrônico, primeiro computador do mundo de neurónios palpáveis emaranhados de fios que se entrelaçavam.
Revelou o poder da informática e como essa máquina se tornou o início de uma revolução universal para espécie. Você não armazenou dados. Sua tecnologia não permitia. Mas sua descendência é gigante em armazenamento.
O Verbo Conectar hoje é o seu maior espólio.
Era de grande escala. Desenvolvido pelo Exército, funcionava como uma espécie de calculadora gigante. Conseguiu realizar mais cálculos que a humanidade em sua totalidade.
Recebi uma Missão e transmito a te para que possa proclamar a uma categoria que seu valor excede ao de ouro e cristal. É para você que eles olham nas madrugadas varadas. É com você que muitos choram em meio ao desconhecido ao medo de não conseguir dominar as tecnologias instaladas e as infinidades de possibilidades.
A dúvida, o equívoco causa insegurança, desestabilidade. Em período de isolamento, pandemia, trabalharam como nunca haviam experimentado.
Antes de sua existência já compartilhavam conhecimento, ensinamento, princípio. Quando sou tocada pelos freios. Estaciono-me. Eles não! Em qualquer tempo, criam, buscam inovações.
Quem mais dividiu informação. Com muita sapiência, benevolência, e bom senso o gigante secular entende o valor de sua importância e impressiona com os detalhes do que ouviu a respeito de sua origem. Dirige-se ao portador.
Seu encargo é de coragem! Curvo-me. E em continência respeitando também aos meus idealizadores, criadores. Vos cumprimento pela Missão que proporcionou alcançar. Em posição de honra.
Máxima elegância já vista. No pedestal coberto de um brilho fascinante, vira em direção a plateia. Lentes do mundo! Levas as gerações não a história contatada, mas a história vivida.
Professor, Educador, Docente.
Embaixo de árvore você já propagou conhecimento. Sua ótica foi perfeita. Não foi a dificuldade de acesso ao qual a maioria passa. Foi o desejo de aprender mais. Chegar perto do discente, de renovar, reaprender, contribuir e fazer acontecer. Em meio a falta de aparatos, energia, tecnologia.
Preocupados com os que não foram contatados e estão impossibilitados de acessar o conteúdo digital. Ter equilíbrio, seguir uma rotina. Acalmar, orientar os pais, tirar dúvidas. Usar a tecnologia a seu favor.
Não imaginou que em tão pouco tempo receberia turbilhões de informações e treinamentos.
Remoto, em frente ao computador digita, cria e recria. O mundo para você nunca mais será o mesmo. Bombardeios de aulas links, lives. Aprendizado.
Com Canva, Jclic, Loom, Zoom, e muito mais. Entram em residência e levam conhecimento. Mais tecnologia, herança pós pandemia. Veio para colaborar, modificar, jamais vida vazia.
Aluno em casa, na rua, na fazenda. Longe, contudo perto, recebem ensinamento. Educador, resistência, beleza, leveza é o seu maior legado. Enfrentam defasagem, violência, cadeira na cara, descaso, desvalorização. No entanto.
Aprendeu, reaprendeu, publicou, criou, navegou, trabalhou, não dormiu. Levantou! Partiu em Liga Leve com uma revolução cibernética e uma profissão de Amor e Coragem ao qual exerce.
Os Créditos são todos seus.
Luís Eduardo Magalhães, BA - Brasil, 10 de outubro de 2020.
Celma Pinto dos Santos Póvoa
Créditos de imagem https://www.google.com/search?q=FOTOS+DO+PRIMEIRO+COMPUTADOR&rlz=1C1GCEU_pt-BRBR821BR821&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=YvODFceBpuiBjM%252CCaKH2H3PbD2eiM%252C_&vet=1&usg=AI4_-kQaTF1QpA7Yr6nAr7pKLz4-
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