Existe sempre um sereno olhar
De passado nas montanhas
De sonhos no coração viajante
De serragem nos caminhos
De acaso ao destino
Sempre existe um louco sereno olhar
De quem vivi a vagar e sonhar
De falta de agrado ao tempo passar
Existe solidão no escuro
De quem busca um sorriso
De quem sonha acordado
De quem ama e não é amado
Sempre existe um galardão
De quem segura a mão
Do sedento de sede ao sol
Da desilusão e abraça a sorte
De viver e de ser.
Luís Eduardo Magalhães, Bahia, Brasil 29 de março de 2024.
Celma Pinto dos Santos Póvoa
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